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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sina

Tarde, altas horas numa universidade vazia de gente e de tudo, resisto ao sono e às saudades. O silêncio pesa, mas o silêncio da casa vazia pesa muito mais. Quase tanto como os sinais que materializaste e com que esbarro todos os dias.
Paro um pouco e aventuro-me pelos corredores escuros. Tento aliviar a pressão que cresce todos os dias, as montanhas de papéis a rivalizar com o Evereste, as solicitações constantes e as idiossincrasias com que temos que elegantemente lidar. No ar puro do jardim interior, onde me deixo espraiar um pouco, ouço bater do coração, descompassado, pensando em ti. Escapa-se um lágrima, ou várias. Hoje não resisto. Tudo é tão evidente afinal. Eloquências? Desnecessárias. Simplesmente não me sais da cabeça.

Ao sul by Antonio Zambujo on Grooveshark

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