Na certeza de partir, de tornar sempre ao mesmo ponto, de enfim regressar.
Na certeza de que as lágrimas não secam, que os sorrisos não acabam, que o mundo gira, para nunca mais parar
Na certeza de que te sustentas, que berras silêncio quando te batem, continuando a sussurrar a lengalenga eterna das aventuras sem fim.
Na certeza de que o mundo encolhe, todos os dias, como se o pusesses ao sol, e que tu cresces, cada vez mais, agigantando-te sobre a sombra que já não podes esconder.
Na certeza dos verdes anos e das partidas a que sempre regressamos.