quinta-feira, 31 de julho de 2008
Rectângulo mágico
terça-feira, 29 de julho de 2008
Leva-me contigo
domingo, 27 de julho de 2008
Canto (para ti)
terça-feira, 22 de julho de 2008
O que será que será?
domingo, 20 de julho de 2008
Cinética
Ilusão cinética, nada mais. No horizonte ecoa apenas a minha voz, declamando, sem resposta, o poema que te escrevo...
sábado, 19 de julho de 2008
Amarelo
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Ad aeternum filius mihi
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Hesitações
O temor de uma nova ilusão, de novo abismo de desencontro, de um apeadeiro vazio, de uma espera sem fim, de um caminho sem saída, vão-me prendendo no meu cárcere voluntário. Hesito entre a volúpia de arriscar, essa sensação de tudo poder, e segurança dos dias de banal tranquilidade.
Nesse balanço entre uma e outra, procuro perceber, se os houver, sinais de ti. Serão ilusão? Será a vontade tão forte de os ler? Muito provavelmente...
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Apetece-me
adivinhar-te.
Apetece-me ouvir-te,
escutar-te.
Apetece-me tocar-te,
sentir-te.
Apetece-me gritar ao mundo
num gemido profundo
o quanto te quero amar
Apetece-me partir,
voar.
Apetece-me sorrir,
cantar.
Escrever nas paredes das ruas,
onde dançam imagens tuas,
letrinhas de encantar,
grafismos do verbo amar.
Apetece-me chorar,
sozinho.
Apetece-me susurrar,
baixinho.
Apetece-me esconder
entre os lençóis de vento
o forte desalento
de não te encontrar.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Meninices
Recorrente a desculpa dos longos silêncios. Parece ter-se perdido a cadência da escrita com o sossego dessa batida descompassada que, ainda pensei, valesse a pena
Perco-me agora nas quase-poesias onde te desenho e reinvento. Nasces e vives nessa folha de papel, porto seguro em que sempre te encontro. Seguimos juntos nesse rasto de grafite negro, esboço impressivo de um mundo imaginário que partilhamos.
Colecciono agora versos soltos, como antes juntava as moedas pequeninas, tesouro encantado com que sonhava poder comprar todo o universo. Hoje, sob o signo de outras luas, sonho ainda acordado. Já não quero comprar o universo todo e seria até capaz de dispensar o mundo. Daquele tempo, apenas o brilhozinho nos olhos de quem ainda, confundindo o mealheiro pesado de nada com versos cheios de ti, espera esse dia...