A cadência certa do tempo é a mais confortável das certezas. Do silêncio de tantos meses emerge, de profundis, a tranquilidade do olhar, sereno bater do coração e esgar de sorriso.
Tanta vida correu entretanto. Tantos os sois e as luas, tantas as lágrimas e os sorrisos, tantos os caminhos e as encruzilhadas. Em tanto tudo se arrasta a pergunta, quo vadis? Para onde caminhas tu? Nem tudo tem resposta, como alguém me recordou um dia.
Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
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