Vemo-nos por aí...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mesmo perto, queria-te aqui...


Longe, a morrer de saudades, não deixo de te imaginar à beira rio, numa noite quente de Agosto, a olhar o fogo-de-artifício sobre o Douro. Sinto ainda o toque da tua mão, lanço-te ainda os mesmos olhares e vejo, com a mesma nitidez, o teu sorriso de sempre. É ainda o calor do teu corpo, e daqueles abraços escondidos e fugidos, que me aquece na rudeza da tradição alemã. É com o teu cheiro que suspiro entre o colorido dos pequenos jardins das ruelas. É com mil imagens tuas que regresso ao fim do dia e que me perco, a passo calmo, nas bucólicas tardes da Baviera.
Longe, a morrer de saudades, é teu o olhar que lanço aos pormenores em que me vou detendo, neste ambiente tão diferente. É teu o sorriso que deixo escapar, quando tento compreender costumes que me são estranhos. É teu, todo teu, o pensamento que não viajou para aqui, que ficou preso algures por aí, vai fazer quase meio ano. Perdido? Não, sei sempre onde o procurar.


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