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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sublime

Continuam a ser os pequenos momentos inesperados o sublime sustento do mais verdadeiro sorriso. Aparentemente desligado de tudo, não evito a comoção ao pressentir uma alma genuinamente grande, quando posso, por momentos, fazer parte de um mundo que vou tentando conquistar.
Nestes dias de desassossegos, talvez tenha tido um desses momentos raros e, o que poderia ter sido apenas mais um almoço de trabalho a dois, elevou-se para lá da mundana humanidade. Sempre tive um prazer imenso em sentir-me pequenino. Pequenino quando quem te fala, pelos anos e pela experiência, é muito maior que tu. Pequenino quando quem te olha tem a serenidade dos anos e a banal tranquilidade que sempre invejei.
Assim, entre tanta pressão, entre tanta teimosia em fazer valer valores e princípios, entre tanta vontade de continuar a acreditar que o mundo pode sempre ser melhor, vou encontrando pessoas extraordinárias. Extraordinárias sim, mais que não seja pela genuína dedicação e cuidado que me vão devotando. Exemplo vivos que me ensinam muito mais do que algum dia estarei capaz de ser.

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