Mais um dia que termina. Partilho alguns suspiros com a chávena de leite quente, antes de me entregar por poucas horas ao sono que é cada vez menos tranquilo. Já não há desejos de boa noite, já não há sorrisos ao deitar, nem olhos abertos na escuridão a sonhar.
Já não te posso esperar, porque partiste no silêncio que não queres quebrar. Vou-me retirando, tranquilo como cheguei, mas às vezes, confesso, ainda olho para trás. E nada.
Presunção minha achar que chegaste. Achar que leste. Presunção minha achar que vale a pena. Nestas deambulações, nada mais te peço que a simpática benevolência que a imperfeição pressupõe e que a compreensão não dispensa . E apenas te pergunto, porque vieste?
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