Vemo-nos por aí...

sábado, 24 de janeiro de 2009

Insónias de adolescente

Há muito que não saía à noite para a rua e escutava o silêncio da aldeia. Talvez porque há muito, apesar do cansaço e de algum sono, não sentisse insónias de adolescente. Sim, insónias de adolescente. Essa vontade de não adormecer e de imaginar, vezes sem conta, a mesma cena. De rodar o filme inteiro, deitado no muro, com as mãos atrás da cabeça, sobre um céu estrelado e quente. Ou então, mesmo a chover, mergulhar de roupa e tudo na piscina e sentir a jovialidade que só alguns sentimentos nos trazem.
Para já, porque nem o céu está quente e estrelado, nem a cautela de sempre me permite, vou rabiscando alguma poesia. Nem sei se posso chamar poesia a estes arabescos de adolescente.

Sem comentários: