Vemo-nos por aí...

domingo, 20 de julho de 2008

Cinética

Não sei. Não sei para que lado gira a Terra. Não sei sequer se gira ou parou num qualquer ponto de um espaço de solidão. A brisa que me lava o rosto será apenas ilusão, a minha ilusão de movimento. Será apenas o movimento cinético do que quero sentir, da minha vontade de te abraçar e de conjugar contigo, um dia, a forma plural do verbo amar.
Ilusão cinética, nada mais. No horizonte ecoa apenas a minha voz, declamando, sem resposta, o poema que te escrevo...

1 comentário:

Ian's Madness! disse...

Na física, a energia cinética é a quantidade de trabalho que teve de ser realizado sobre um objeto...

Pergunto-me se aceitarás a minha deturpação falaciosa de este conceito quando te escrevo que a tua cinética é a quantidade de trabalho que deves realizar sobre a pessoa que... amas?

Penso, Imagino, faço-me as mesmas perguntas uma e outra vez e não chego a nenhuma conclusão.

Haverá cinética no silêncio? Creio que Sim! Mais do que alguma vez imaginei.

A cinética do teu silêncio está cheia de simbolismo...