Abafado pelos trabalhos de todos os dias, pelas rotinas quotidianas e pela azáfama do tempo que parece desaguar num eterno abismo intangível, vou encontrando ainda tempo para olhar o céu. Procuro com olhos cintilantes o que nunca esqueci afinal, esse sentimento ancestral que torna a lua de todos os dias muito mais brilhante. Num passo trémulo, hesitante, vou tacteando de mansinho mundos adormecidos.
No meu quase-mundo interior degladiam-se o medo e o risco. O medo de acordar o que a custo adormeceu e o risco de abraçar esse novo universo. Procuro as respostas na pouca sabedoria que fui acumulando e na poesia que tento escrever. Nas garatujas que desenho espero encontrar-te e, enfim, viver...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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1 comentário:
A tua escolha será certamente a mais reflectida possível... Observo o teu acordar para te dar as boas vindas
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