Vemo-nos por aí...

sábado, 15 de março de 2008

Rio de amar onde navego

Rio de amar onde navego
barco sem rumo
náufrago em terra
marinheiro de sonhos
sem cais nem porto.
Meu destino morto!

Sopra o vento inconstante,
batem-me as vagas, sinto-te a ti,
que perto te vais afastando
do ponto em que te vi.

Não há mares para desaguar
estendem-se os rios,
consome-se o tempo,
desfaz-se a barca na água
e entre vales sombrios
crescem destroços de mim…

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