Vemo-nos por aí...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Poema de ti


Nas frias horas da tua ausência, nessas horas de não saber de ti, em que percorres os meus pensamentos e te expandes por paisagens de múltiplas cores, escrevi-te um poema.
Naquele pedacinho de papel, as letras miudinhas voam contigo, dançando ao som das músicas que ouves. Naqueles letras miudinhas vejo o teu rosto, sinto-me contigo, sinto-te perto. Retrato que fiz de ti! Tela encantada onde te posso agora ver todos os dias, onde te posso ler, onde te posso ouvir.
Ali me esperas, ao pôr do sol, para que juntos vejamos a mesma paisagem sumir-se num horizonte só nosso. Nunca mais contemplarei sozinho o luar brilhante nem estarei desacompanhado no meu cárcere voluntário. Não preciso de sonhar-te mais. Estás ali, nas letras de ti que desenhei para mim. Outros sonhos circulam agora entre nós, esperando o dia em que, baixinho, te vou ler esse poema. Nesse instante eterno, as letras miudinhas desenharão magicamente um mundo só nosso e deixarei de ver ali o teu rosto, porque me bastará olhar para o lado. E tu não terás dúvidas de que a felicidade é eterna…

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