Vemo-nos por aí...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Felizmente, felizmente há quase luar!

Muito discreta voltaste a aparecer, minha lua de quarto-crescente. Esperei pacientemente estes dias que regressasses da tua ausência. Timidamente tocaste-me no ombro e, enfim, posso desabafar uma outra vez contigo.
Do alto da tua nova aurora, olhas-me verdadeiramente. Consentes algumas lágrimas, permites alguns suspiros. Serenamente me perguntas o que aconteceu, que magia é essa que começa a acontecer. Pergunta marota a tua! Bem sabes a resposta, mas, ainda assim, disfarças a inocência na candura do olhar.
Observo-te em silêncio e, medroso, te pergunto, como não o fazia há já muito tempo, o que há-de ser de nós?

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