Vemo-nos por aí...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Farol...



Farol que te escondes a cada instante. Que me fazes crer que o chão é aí, que a vida é aí, que o amor é aí.
Farol que te apagas com o dia e me fazes crer, torre alta, que o mar imenso não tem fim.
Farol que iluminas o que não vês, que me guias e me chamas e me tomas por marujo cansado, perdido, sem rumo nem destino.
Ah, Farol! Como receio aportar na tua esteira, como receio atracar no teu cais, como receio o teu idílio.
No tempo que quase-fui, soltei amarras de mim, e encontrado me espraiei no mar imenso em que me perdi. Fui meu. Fui eu. Fui assim.
Tenho medo! Anda comigo...

1 comentário:

C disse...

Farol, a tua luz mente e distrai. Ilumina quando não deve, apaga quando mais dói. Vou deixar de seguir a tua luz e começar a caminhar na escuridão, esperando encontrar alguém que me ilumine o caminho, com a sua luz natural.