Vemo-nos por aí...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Das cinzas...

Das cinzas para o mundo. Que mundo? Perguntas tu leitor atento destas paragens. Existe resposta? Talvez. Queremos resposta? Pressuponho que não, que se torne desnecessária. Como tem vida própria a pergunta. Como se ancora em si mesma. Como a sua maior força depende do silêncio da resposta ou, se preferires caro amigo, da resposta de silêncio.
Sempre foi desse silêncio que o mundo nasceu. Foi nesse silêncio que a palavra nasceu. Foi nesse silêncio que a Humanidade nasceu. E no meio de tanto ruído, renasci eu. Das cinzas de outros mundos cresce agora novo ser. Quase-Homem. Quase-imperfeito. Quase-nascido. Quasimodo.
E, quase nascido, sigo caminho. Por onde? Perguntas tu novamente, adivinhando a resposta. Por aí. Não é, afinal, a melhor forma de nos cruzarmos?

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