Vemo-nos por aí...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Time after time


Para onde seguem os passos que ainda insisto em dar, para onde?
Para onde o caminho que teimosamente trilho, para onde?
Para onde a esperança imensa que me orgulho de ostentar, para onde?
Para onde as certezas que afirmo, para onde?
Para onde os sorrisos que guardo, os poemas que escrevo, para onde?
Ao som inaudível da areia branca da ampulheta conto o tempo que vai passando. A cada meia volta uma nova esperança que se vai diluindo no montinho que se forma em baixo. Outra meia volta e outra e outra e outra e ainda outra. A cada início um novo sorriso, novas cores pintando o céu. Caída a areia, esmorece o sorriso, adormece o sonho, choram os olhos, para logo se alegrarem num novo início, aurora de contagens sucessivas.
Neste tempo depois do tempo espero o tempo eterno de um segundo...


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